Os Armazéns Marques Soares, no Porto, marcam a época de Natal com uma obra que chama a atenção para o impacto poluidor da má utilização do plástico.
A obra do artista Ricardo Nicolau de Almeida é uma árvore construída com lixo recolhido nas praias da costa portuguesa entre 2017 e 2022.
“Os sinais do irresponsável comportamento com o nosso habitat são cada vez mais evidentes. E foi com esse pensamento que nos propusemos idealizar para os Armazéns Marques Soares uma árvore de Natal ao contrário, com o objetivo de simbolicamente dar ênfase ao impacto da poluição do plástico nos oceanos, que está a pôr em risco toda a vida no planeta”, explica Ricardo Nicolau de Almeida, que se tem notabilizado nos últimos tempos por desenvolver vários projetos artísticos com um forte cunho de intervenção social.
A instalação, que nasce de uma ideia de Pedro Caride (da Por Vocação), serve-se de lixo recolhido pelo autor nas praias da costa portuguesa, entre 2017 e 2022, para dar expressão ao conceito. A obra faz parte da decoração natalícia que a Marques Soares idealizou para o final de 2022, convidando à entrada nas galerias, na zona da Torre dos Clérigos (n.º 132 da Rua das Carmelitas, no Porto).
Os Armazéns Marques Soares abriram portas na Rua das Carmelitas, no Porto, a 5 de novembro de 1960, com um espaço inicial de 150 metros quadrados e 10 funcionários. No início, as vendas estavam confinadas a tecidos para vestuário, malhas e camisaria. Atualmente, conta com uma área bruta de 14 mil metros quadrados e 300 colaboradores, divididos pelas diferentes lojas presentes no Porto, Braga, Aveiro, Santarém, Beja, Vila Real e Évora.
Com cerca de 70 mil clientes, a Marques Soares é uma das marcas de referência no comércio nacional, facto que já mereceu o reconhecimento internacional, por parte da European Foundation for Entrepreneurship Research, como sendo uma das 500 empresas mais dinâmicas da Europa.