A gama de papéis de embalagem gKRAFT™, da The Navigator Company, foi distinguida com o Prémio Nacional de Inovação, na categoria “Inovação em Grandes Empresas”.
Destinado a impulsionar a cultura de inovação, o prémio reconhece a importância do Eucalyptus globulus como elemento fundamental para a inovação e a criação de produtos disruptivos.
O ponto de partida que levou à candidatura ao Prémio Nacional de Inovação, iniciativa do Jornal de Negócios, BPI e Claranet, em parceria com a Nova SBE e a Cotec Portugal, foi a matéria-prima, o Eucalyptus globulus.
“Foi em 1956, no laboratório da fábrica da Navigator, em Cacia (Aveiro), que um grupo de pioneiros deu os primeiros passos que viriam a tornar possível o desenvolvimento da bioeconomia de base florestal no nosso país. O seu trabalho permitiu comprovar o potencial da fibra de eucalipto globulus na produção, à escala industrial, de pasta de eucalipto globulus pelo método kraft, assim como o fabrico de papéis de impressão e higiénico-sanitários, bem como a descoberta da embalagem, com 100% de fibra desta espécie. Estas inovações mundiais, concretizadas no início de 1957, são o resultado do trabalho e dedicação da equipa de investigadores da Companhia no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis”, refere a companhia.
No caminho para a bioeconomia, o grupo Navigator desenvolveu uma linha de produtos de embalagem nos últimos anos, que se materializou no lançamento da marca gKRAFT™ a 1 de novembro de 2021. As soluções gKRAFT visam acelerar a utilização de fibras naturais, sustentáveis, recicláveis e biodegradáveis, em soluções de embalagem.
A Navigator tem vindo a demonstrar que o processo tradicional de produção de pasta de celulose tem um elevado potencial para gerar outros fluxos que podem ser utilizados para novos produtos de valor acrescentado. A Navigator lidera o consórcio de 27 parceiros nacionais da Agenda Mobilizadora “From Fossil to Forest – Produtos de Embalagem Sustentáveis para Substituição do Plástico Fóssil”, com a finalidade de desenvolver, patentear, produzir e comercializar soluções de packaging com materiais de base renovável e biodegradável a partir da floresta, num investimento de 103 milhões de euros.
Além disso, a empresa continua a desenvolver o projeto de investimento para a construção da fábrica de produção de recipientes em celulose moldada para os segmentos de food packaging e food service.
A execução do Projeto Pasta Moldada tem como objetivo arrancar em produção no primeiro semestre de 2024, sendo que a fábrica terá uma capacidade inicial de 100 milhões de peças, com possibilidade de se fazerem aumentos de capacidade nos anos seguintes.