O Grupo Fedrigoni fechou o primeiro semestre de 2023 com um volume de negócios de 971 milhões de euros, 9,9% menos que no período homólogo de 2022, e 150,9 milhões de euros de Ebitda (menos 9,2% que em 2022).
Contudo, a margem Ebitda (15,5%) permanece em linha com a do ano anterior e os resultados são muito superiores à média do setor, refere a fabricante.
«A situação do mercado continua volátil, com sinais de recuperação mais lenta do que o esperado», comenta Marco Nespolo, CEO da Fedrigoni. «A situação é alimentada por um fenómeno de escassez por parte dos nossos clientes, gráficas e conversoras, decorrente da necessidade de escoar os stocks acumulados em 2022, que acreditamos que terminará no final deste ano. Em todo o caso, trata-se de uma diminuição muito inferior à média do setor, que vê as vendas caírem entre 15% e 20%», acrescenta Nespolo.
Com a exceção de 2022, na comparação com os resultados de 2021, há uma tendência de crescimento constante tanto no volume de negócios, com +28,9% (em 2021 foi de 753,5 milhões de euros), como no Ebitda, com +49,3 % (em 2021, 101,1 milhões de euros).
«Assim, num mercado vacilante, conseguimos defender as nossas margens graças a uma estratégia sólida focada, nos últimos quatro anos, numa oferta cada vez mais exclusiva, numa grande agilidade na adaptação da produção à procura e numa extrema atenção à gestão de custos e matérias-primas e fornecimento de materiais, salvaguardando, ao mesmo tempo os níveis de emprego», diz o CEO da Fedrigoni.
A Fedrigoni emprega 5000 pessoas em 28 países, tem 68 fábricas e centros de corte e distribuição.