A RESIALENTEJO anunciou o investimento de 11 milhões de euros, até 2025, que se destinam ao cumprimento integral das metas ambientais, definidas no PERSU 2030 (Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos).
Durante o ano de 2023, verificou-se um aumento na recolha seletiva, de 6% em relação a 2022, disponibilizando à população 47 novos ecopontos, além da substituição ou reparação de mais 120 equipamentos.
Atualmente, existem no território 737 ilhas, sendo o rácio de 117 habitantes por ecoponto, comparando com os 136 kg/habitante, no ano de 2020. Em relação às retomas de materiais recicláveis, denota-se um incremento de 5,1%, face a 2022, que permite atingir uma capitação de 106 kg/habitante.
Por outro lado, os dados apresentados no Relatório demonstram a redução da deposição em aterro, em cerca de 46%. Em suma, no último ano, apenas 36 % dos resíduos não foram encaminhados para reciclagem.
A RESIALENTEJO destaca a subida significativa da produção de composto orgânico, comercializado na agricultura da região, de duas mil toneladas para cerca de quatro mil, em 2023.
O crescimento exponencial da empresa foi visível, ainda, na área de recursos humanos. A RESIALENTEJO fechou o ano com um crescimento de 10% do seu número de colaboradores, o que perfaz um total de 121 funcionários.
O Relatório e Contas faz ainda referência à recente certificação internacional da RESIALENTEJO, nas normas ISO 9001:2015, 14001:2015 e 45001:2018, reconhecendo os métodos desenvolvidos nos últimos quatro anos.
A RESIALENTEJO foi constituída a 18 de junho de 2004 para gerir o Sistema de Tratamento e Valorização de Resíduos Urbanos do Baixo Alentejo. A empresa intermunicipal é responsável pelo tratamento dos resíduos urbanos dos concelhos de Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa, num total anual aproximado de 48.000 toneladas.