A The Navigator Company encerrou o primeiro trimestre de 2024 com um volume de negócios de € 536 milhões, representando um crescimento de 7%, face ao período homólogo.

Após um ano desafiador com redução de procura nos segmentos de embalagem, o grupo reporta um crescimento de 14% no segmento e mantém a aposta na diversificação da oferta através da marca gKraft.

O negócio de Packaging da Navigator ainda em fase de consolidação no mercado internacional revelou uma procura mais robusta e evidenciou um impacto positivo da entrada em vários novos segmentos, sobretudo na área do flexible packaging em que a empresa se lançou nestes primeiros meses do ano. A fase de testes e introdução no mercado, ainda em curso, traduz-se numa operação de larga escala de abordagem a novos clientes, apoiada na realização de testes de mercado, que já conta com mais de 250 testes, numa operação comercial 100% assente na marca própria gKraft™.

Como parte da diversificação do negócio Packaging, o projeto de produção integrada de peças de celulose moldada de eucalipto – sob a marca gKraft™ Bioshield -, destinadas a substituir packaging de plástico e alumínio de utilização única no mercado de food service e food packaging, continua a avançar com previsão de entrada em produção no início do segundo semestre de 2024. A unidade terá capacidade de produção de cerca de 100 milhões de unidades por ano, sendo a maior unidade integrada na Europa a partir de fibra de eucalipto.

No primeiro trimestre de 2024 o montante total de investimentos ascendeu a € 41 milhões (vs. € 42 milhões no período homólogo), dos quais cerca de € 13 milhões classificados como investimentos em ambiente ou de cariz sustentável (ESG), o que representa 32% do investimento total.

O montante de investimento inclui maioritariamente investimentos direcionados à descarbonização, manutenção da capacidade produtiva, para a modernização dos equipamentos e melhoria de eficiência, e para projetos estruturais e de segurança.

Destacam-se os projetos da nova Caldeira de Recuperação em Setúbal, de elevada eficiência, e da nova Torre e Prensas de lavagem em Aveiro, do novo Forno de Cal a biomassa na Figueira da Foz, da conversão do Forno de Cal em Setúbal para a queima de biomassa e da nova Central Fotovoltaica da Figueira da Foz.