A The Navigator Company já fez o lançamento oficial do Clube de Produtores Florestais Navigator, iniciativa dirigida aos produtores florestais, num evento que juntou mais de 200 parceiros.

O evento aconteceu numa sessão realizada à margem da Agrovouga, em Aveiro, dedicada ao tema “A União faz a Floresta”.

Na génese da criação do Clube de Produtores Florestais, que será implementado ao longo dos próximos meses, está o reconhecimento, por parte da Navigator, do papel que a comunidade de produtores florestais tem para o sector. A capacitação de agentes foi um dos temas em destaque no painel de debate que decorreu no âmbito do evento de lançamento, juntando representantes do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum, Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, Grupo de Trabalho para a Propriedade Rústica e The Navigator Company.

O projeto quer valorizar e capacitar o setor, seja através da inovação dos meios mecânicos ou da atração, valorização e retenção de recursos humanos. O Clube Produtores Florestais Navigator, disponível em https://clubeprodutoresflorestais.com, dará acesso a programas de coinvestimento entre os produtores e a Navigator, funcionando como a porta de entrada para o universo da empresa.

Florestas Navigator

O projeto proporciona o acesso a uma caixa de ferramentas que contribui para maximizar o potencial dos negócios, suportada em tecnologia para estimular a transformação digital e a modernização das cadeias de valor da floresta, distinguindo e valorizando os agentes do sector.

Através do Clube Produtores Florestais Navigator, os associados terão acesso a benefícios de programas de coinvestimento para dinamizar a floresta; fontes de conhecimento sobre as práticas florestais, alavancando o RAIZ, um Centro de investigação; custos de produção sustentáveis; apoio à modernização e qualificação dos recursos humanos e benefícios exclusivos que recompensam o compromisso dos membros com a Navigator.

A Navigator pretende ainda que a iniciativa contribua para a diminuição do risco de incêndio, uma vez que as zonas de eucaliptal gerido apresentam uma incidência de área ardida quatro vezes inferior  a zonas de matos e inculto. Na média do total da área ardida entre 2000-2022, 45% foi relativa a matos e pastagens, 21% a pinhal e 18% a eucaliptal (dos quais cerca de 2% respeitante a áreas geridas e quase 16% referentes a áreas não geridas).

No ano passado, o investimento direto da Navigator na cadeia de valor florestal ascendeu a cerca de 210 milhões de euros em todo o território nacional.