A Ecoceno está a lançar um serviço de embalagens reutilizáveis que permite que os restaurantes e consumidores possam evitar desperdício e taxas.
Criado a partir da Embal, fabricante de embalagens de utilização única em alumínio para o mercado português, o serviço da Ecoceno beneficia da experiência de uma equipa com mais de 25 anos no mercado.
O serviço de embalagens reutilizáveis ajuda a cumprir a lei relativamente à obrigatoriedade de oferecer uma embalagem reutilizável, ao mesmo tempo que reduz os custos associados à utilização de embalagens para os estabelecimentos de restauração.
Para o consumidor elimina-se o custo relativo à contribuição de 0,30€ sobre as embalagens descartáveis, evitando ainda derrames no transporte. Já para o ambiente, a Ecoceno revela que se evita a produção de embalagens descartáveis.
«O sector da restauração é tremendamente complexo. Para alguém de fora, inovar neste segmento é praticamente impraticável. A Ecoceno foi desenhada com os inputs de fabricantes, distribuidores e operadores. Só assim inovamos sem deixar um rasto de destruição», explica o fundador da Ecoceno, Afonso Vieira.
A operar desde o início de 2023, a Ecoceno já disponibiliza 8 tipos de embalagens reutilizáveis: embalagens comuns de 400, 700, 1000, 1300, 1500 e 2000ml, uma embalagem para pizza de 33cm e um saco de transporte.
«Em Portugal, existem cerca de 50,000 estabelecimentos alimentares. Estamos habituados a boa comida, pelo que a diferenciação, muitas vezes, é conseguida ao nível da marca. Ter uma embalagem sustentável, atrativa e funcional começa a ser um critério de escolha relevante para o consumidor final. Com a Ecoceno, todos ganham», adianta o responsável pelas operações da Ecoceno, Diogo Neves.
A partir de 2024, todos os estabelecimentos alimentares, em Portugal, vão ser obrigados a ter uma opção de embalagem reutilizável quando servem comida pronta a comer. Para desenvolver uma solução adequada e capaz de cobrir todo o território nacional, a Ecoceno beneficia do apoio de uma rede crescente de parceiros, como é o caso da Sociedade Ponto Verde (SPV), do Fundo Ambiental e da Startup Lisboa. O novo serviço já está disponível em várias cidades do país.
«A SPV continua a apostar, investir e promover soluções que vão ao encontro dos princípios da circularidade, da otimização de recursos, mas também da conveniência ao consumidor. Este projeto reflete isso mesmo, ao apostar na reutilização de embalagens, agregando valor no prolongamento do tempo de vida dos materiais e na redução da produção de resíduos», acrescenta a CEO da SPV, Ana Trigo Morais.