A Pfizer vai investir mais de 1,2 mil milhões de euros nas suas fábricas de produção na Bélgica e na Irlanda, preparando-se para lançar novos produtos que espera poder substituir as receitas perdidas à medida que expiram as patentes e há das vendas de vacinas COVID-19.
O grupo vai expandir a fábrica de Puurs, na Bélgica, igualando o investimento na sua fábrica em Dublin, na Irlanda. Na fábrica na Irlanda, a expansão deverá começar em 2024 e estar concluída em 2027, informou a empresa. A fábrica de Puurs desempenhou um papel fundamental na produção de vacinas COVID-19, que a Pfizer desenvolveu com a parceira alemã BioNTech, usando a tecnologia mRNA.
Na Bélgica, a Pfizer está a expandir a capacidade para finalizar e engarrafar doses de substâncias farmacêuticas. Está também a expandir as suas capacidades de embalagem e armazenamento frio. Os novos projetos resultarão em mais 250 postos de trabalho na fábrica belga, cuja mão-de-obra aumentou para 4500 pessoas, de 2800 antes da pandemia.
A expansão na Irlanda irá adicionar cerca de 400 a 500 postos de trabalho e permitir-lhe duplicar a quantidade de substâncias farmacêuticas que produz no local, que produz material para medicamentos e vacinas biológicas complexos.
O investimento e a criação de empregos na Europa surgem num momento crítico para a região, à medida que as empresas lutam contra os custos crescentes da energia, do trabalho, das matérias-primas e do crédito, alimentando as preocupações com uma recessão.
A Pfizer espera introduzir até 19 novos medicamentos ao longo do próximo ano e meio, incluindo tratamentos para colite ulcerosa e enxaquecas, bem como a sua vacina para o vírus sicicial respiratório (RSV).