A Imperial Brands Portugal lançou a plataforma Não Contrabando, um espaço dedicado a fornecer informações atualizadas e a sensibilizar a opinião pública sobre os impactos negativos do contrabando de tabaco na sociedade.
O objetivo é intensificar os esforços contra o comércio ilegal de tabaco.
Recentemente, foi realizado o primeiro Fórum sobre Contrabando, que contou com a presença do ex-Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. Para facilitar a denúncia de atividades relacionadas ao contrabando de tabaco, a Imperial Brands Portugal criou um canal de denúncias anónimo. O recurso, acessível a todos os cidadãos, permite a denúncia de atividades ilegais de forma segura e anónima. A Imperial Brands encaminhará as informações recebidas às autoridades competentes, contribuindo para o combate ao comércio ilegal de tabaco.
Em 2023, o contrabando de tabaco representou 4,5% do volume total consumido em Portugal, um aumento significativo de quase 61% em relação aos 2,8% de 2022. O aumento do tabaco contrafeito é particularmente preocupante, subindo de 0,8% em 2022 para 1,8% em 2023. Miguel Simões, diretor-geral da Imperial Brands Portugal, destaca que "o tabaco contrafeito é a pior forma de tabaco ilícito. Além dos prejuízos económicos e da perda de empregos que essa atividade ilegal causa ao Estado e ao setor, o tabaco contrafeito não possui a segurança, a rastreabilidade e os controles de qualidade dos produtos legais".
O mês de junho foi marcado por várias operações contra o comércio ilegal de tabaco, resultando em apreensões significativas e fraudes fiscais estimadas em mais de 1,2 milhões de euros. A GNR desmantelou uma rede criminosa que contrabandeava tabaco para Portugal, suspeita de comercializar ilegalmente mais de 1600 quilos de tabaco no último ano, resultando em uma fraude fiscal de mais de 266 mil euros.
A operação, realizada pela Unidade de Ação Fiscal (UAF) através do Destacamento de Ação Fiscal (DAF) de Évora, incluiu buscas em várias localidades e levou à detenção de uma pessoa e à acusação de outras 12 por associação ilícita e introdução fraudulenta no consumo. Foram apreendidos 63,2 quilos de tabaco de corte fino, sete viaturas, dinheiro e material de transporte e acondicionamento de tabaco.
Em 18 de junho, a UAF da GNR apreendeu cerca de 5,5 milhões de cigarros, 42,3 mil quilos de folha de tabaco e material de embalagem em uma operação que abrangeu vários concelhos. O valor do tabaco apreendido foi estimado em 1,36 milhões de euros, com uma fraude fiscal de 966 mil euros. No total, a operação resultou na apreensão de mais de 7,6 milhões de cigarros, com um valor estimado de quase 2 milhões de euros e uma fraude fiscal de 1,34 milhões de euros.
No início de junho, a PSP apreendeu 154 maços de tabaco (cerca de 30.800 cigarros) e álcool em um estabelecimento em Santa Clara, que não cumpria os requisitos legais de rotulagem e embalagem, além de outras irregularidades no funcionamento.
A Imperial Brands Portugal iniciou suas atividades no país em 2006, após a liberalização do mercado de produtos de tabaco com o fim do monopólio legal. Operacionalmente, a Imperial Brands Portugal está integrada no Cluster Iberia, que inclui os mercados de Espanha, Canárias, Gibraltar e Andorra. O Grupo Imperial Brands também inclui outras duas empresas em Portugal: a Empor, responsável pelo segmento de charutos, e a Logista.
Para mais informações, visite https://naocontrabando.imperialbrands.pt