O mais recente estudo de benchmarking da AIFEC confirma a estabilidade do setor de fabrico de etiquetas em contínuo na Península Ibérica, com um crescimento de 1,1% e mais de 6.300 postos de trabalho entre Espanha e Portugal.

“O estudo de benchmarking da AIFEC consolidou-se como a análise mais completa e detalhada do mercado de etiquetas na Península Ibérica, com dados agrupados por país e segmentados por dimensão empresarial”, afirma José Carrasquer, presidente da AIFEC. “É uma ferramenta estratégica para compreender o presente do setor e tomar decisões fundamentadas.”

Segundo o relatório, em 2023, a faturação em Espanha atingiu os 814 milhões de euros, com um total de 4.675 trabalhadores. Em Portugal, o setor emprega cerca de 1700 pessoas, mantendo também uma trajetória estável, com uma faturação anual de 190 milhões de euros.

Após um 2022 marcado por processos de concentração empresarial, esta tendência abrandou em 2023. A distribuição das quotas de mercado manteve-se semelhante à do ano anterior: 65% para grandes empresas, 23% para médias e 12% para pequenas.

Verificou-se um aumento no custo salarial médio, sobretudo nas pequenas empresas, o que teve um ligeiro impacto na produtividade. No entanto, este efeito foi atenuado por melhorias na organização interna e por uma ligeira descida no custo das matérias-primas. O resultado líquido médio e o EBITDA mantiveram-se estáveis.

O estudo assinala ainda melhorias nos rácios de liquidez e solvência, sinal de que a maioria das empresas está financeiramente preparada para cumprir os seus compromissos.

A AIFEC – Associação Ibérica de Fabricantes de Etiquetas em Contínuo – representa, promove e apoia as empresas do setor em Espanha e Portugal.